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Pretendo com este blogue partilhar, com quem quiser ler, os pensamentos e poemas que escrevi ao longo da minha vida. Deixem-me uma pequena mensagem quer gostem ou não do que lêem.

Maria da Saudade



sábado, 23 de junho de 2012

Palavras de um Amigo

Recebi a seguinte mensagem de um Amigo após a leitura de alguns dos poemas que já estão postados neste meu blogue e sobre os quais teceu as seguintes palavras que, a meu ver, são demasiado elogiosas e imerecidas mas que não quero deixar de as registar e desde já agradecer:

«"Saudade, saudade, senti-la faz tão bem" - diz António Nobre
Os poemas da poetisa Saudade, reflectem o sentimento de Miguel Torga - "Os poetas são como a luz: dão chicotadas na escuridão".
Parabéns por estes gritos de alma, são clarabóias de optimismo, junto dos corações bloqueados pelo tenebroso breu da insensibilidade.»
                                                                                                   
                                                                              Aníbal Duarte de Almeida
                                                            

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Se... se...

Se estudasse a matemática
Do mundo em que estou
Saberia tirar a prova
Do muito que Deus me dá
Do tão pouco que lhe dou.
A presença fraterna
            Ajuda a viver
                        A ausência dela
                                     Apressa a morrer...

Vaidade

Sonho que meu livro
Vai ter claridade
Que vai encher corações
Tristes e vazios
Que vai deleitar também
Os que pensavam
Que sofriam sozinhos.

Boa mistura

Misturei bem num alguidar
Tratados de humildade e de franqueza
Não pus uns pós de avareza
Porque não os tinha em casa.
E...
Se lhe pusesse uma brasa,
Bem soprada, bem acesa,
Para ter mais a certeza
Que obtinha um amor ardente?
Ia dá-lo a toda a gente
Quer ao rico, quer ao pobre
Não seria um gesto nobre?
Mas...
Ainda não misturei bem!
Não misturei o desdém
Por em casa não gastar
E se pusesse caridade?
Será que tenho
Embora de vós escondida?
Terei dela uma pequena medida...
Mas...
Deus sabe de minha carência!
Pus uma boa dose de prudência
E, com muita paciência,
Misturei, misturei, misturei bem
E agora se houver sorte
Ficará pronto um amor forte?
A flor da laranjeira
É o símbolo da virgindade!
Enfeitou muita noiva...

Entrava em ramos de arte
Essa delicada flor
E de belo perfume.

Mas...
Há uns tempos a esta parte
Acabou esse costume!

Vieram outros, outros tempos,
Outras modas,
Outro pensar!

Talvez se riam de outrora...
Mas, quem sabe,
Se no futuro virá
Quem desta moda rirá!

Modas vão, modas virão
Num constante renovar
Oxalá...
Porque isso é bom sinal!

Será tarde, muito tarde,
Mas até lá...
Haverá grande disputa
Voltará o S Miguel 
A exercer o seu papel.